terça-feira, 26 de agosto de 2014

Tecnologia na educação

Sala de aula digital Por Luiz Gonzaga Bertelli*

O desenvolvimento da tecnologia é um processo irreversível e existe para facilitar os rumos da vida moderna. Como pensar em um mundo melhor sem os avanços da medicina, sem as descobertas da ciência, sem os progressos nas telecomunicações? A revolução tecnológica do século 21, relacionada à produção de chips, nanotecnologia e robótica, trouxe à sociedade as maravilhas do mundo digital, incorporados nos laptops, smatphones, tablets e demais aparelhos que fazem a cabeça das gerações
Y e Z. 



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Apesar dos conhecimentos tecnológicos já disponíveis, a educação ainda caminha a passos lentos para absorver os benefícios possíveis da alta tecnologia. 


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Ainda são poucas as escolas, principalmente da rede pública, que utilizam computadores ou lousas interativas para aperfeiçoar a qualidade de ensino.


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Por causa disso, não é de se estranhar que ainda exista muito preconceito contra os cursos de educação à distância (EaD). Apesar do crescimento evidente da demanda, muitas empresas desconfiam de currículos de candidatos graduados dessa forma, principalmente em cursos mais técnicos, como os de engenharia. Segundo especialistas, a rejeição ocorre tanto nas grandes companhias quanto nas de menor porte. Já nas carreiras de gestão, principalmente na área de administração, os cursos são mais aceitos, porque não são necessários laboratórios ou atividades de campo.


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A EaD leva aos estudantes de fora dos grandes centros a mesma qualidade de ensino de que dispõem os moradores das metrópoles. Também existe a falsa ideia de que os cursos são menos exigentes. O aluno que se matricular pensando assim poderá ter dificuldade para concluir o curso, que, na maioria dos casos, exige organização e disciplina.
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O CIEE, entidade com 50 anos de experiência na inserção de jovens no mercado de trabalho, propõe o estágio como forma adequada de trabalhar a prática do aluno de EaD nas empresas e órgãos públicos, possibilitando a ele vivenciar a carreira escolhida e complementar sua formação teórica. 



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Também oferece uma gama de cursos gratuitos de EaD para facilitar a ação dos estagiários nos processos seletivos e no desempenho da capacitação prática, disponíveis no portal www.ciee.org.br. A educação não pode lutar contra a tecnologia, mas precisa aproveitar o que ela traz de benefícios para o ensino-aprendizagem.


* Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

Fonte: CanalTech Corporate


Uma escola sem barreiras:
espaços adaptados para alunos com deficiência

Com criatividade o envolvimento da equipe, medidas simples podem facilitar o acesso e a inclusão de todos.

Quando a Educação começou a se massificar no Brasil, na primeira metade do século 20, crianças com deficiência ainda eram tratadas como caso de saúde. Estavam fora das escolas, que foram construídas sem que se levassem em consideração as necessidades especiais que elas pudessem ter. A transformação do espaço físico, portanto, é um dos desafios a superar neste momento, em que todos os que têm deficiência devem estar matriculados na rede de ensino regular.

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Adequar apenas a escola, porém, não basta. As mudanças necessárias são maiores do que a instalação de rampas, elevadores e banheiros adaptados. Elas precisam chegar à sala de aula, onde muitas vezes atitudes são mais bem-vindas do que grandes reformas. Na EM Coronel Epifânio Mendes Mourão, em São Gonçalo do Pará, a 118 quilômetros de Belo Horizonte, a professora Amanda Rafaela Silva procurou a direção e a coordenação pedagógica quando soube que receberia João Vitor Silva, 7 anos, com deficiência múltipla, em sua turma de Educação Infantil.



"Transferimos a turma para uma sala maior porque o João Vitor se locomove em cadeira de rodas, e passei a organizar a classe em grupos, dois de cinco e dois de seis, para abrir mais espaço para a circulação dele", explica Amanda. "Além disso, em grupos também podemos desenvolver diversas atividades." A psicopedagoga Daniela Alonso, consultora da área de inclusão e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10, aprova a iniciativa da professora. "A reorganização do espaço físico é a função inicial da escola e pequenas mudanças podem garantir a acessibilidade da criança às aulas." 

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Quando os colegas estão trabalhando com as letras móveis, a alternativa encontrada para João Vitor, que tem baixa visão, é o uso de letras feitas de borracha em tamanho ampliado. Maria Helenita ajuda o garoto a reconhecer, pelo tato, o formato da primeira letra de seu nome. "Como ele não desenvolveu a linguagem oral, o fato de manusear a letra e mostrá-la é uma maneira de participar do conteúdo proposto pela professora", analisa Daniela. 


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"Utilizar a percepção tátil com a ajuda da monitora é uma forma de reconhecer as competências do menino e pode ser um estímulo para novas aquisições." Daniela também elogia a designação da professora monitora. "O quadro docente foi reorganizado para atender a uma necessidade específica. É importante que as duas participem de reuniões periódicas, integrando o trabalho com especialistas da Educação Especial", aconselha.


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"A professora Amanda é muito dedicada e aceitou meu filho como um desafio no trabalho dela. Sei que o João Vitor tem dificuldades, mas só o fato de ele participar dessa rotina já é ótimo. Acho que ele queria frequentar a escola havia muito tempo e eu não tinha percebido", diz a mãe, Sonia.

Arremessos pelo som

Em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, a EMEF Antônio Fenólio trabalha com 25 incluídos em salas regulares. A unidade, que desde 2002 mantém uma sala de recursos, também conta com o apoio de uma equipe preparada para dar suporte pedagógico aos professores e orientações aos jovens no contraturno. Ali, algumas flexibilizações de espaço foram feitas pelo professor Anderson Martins para permitir a participação de quem tem deficiência visual nas aulas de Educação Física.



Foto: Marcelo Min
BASQUETE SONORO - A adaptação da quadra pelo professor Martins permitiu a participação de Tainara.

Para Daniela Alonso, Martins acertou ao flexibilizar o espaço e os recursos. "Essa proposta mostra como é possível garantir a participação, o respeito à diversidade e a consideração das necessidades individuais", analisa. De acordo com a consultora, o professor deve planejar, mas também contemplar ajustes sugeridos pelos alunos. Assim, o próprio estudante com deficiência pode indicar suas necessidades. "É importante salientar que as práticas flexibilizadas podem ser momentos de aprendizagem para todos. Aqueles que participam das estratégias diferenciadas também têm a oportunidade de reforçar ou desenvolver novas habilidades", destaca Daniela.


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Apesar da dificuldade de encestar a bola, a aluna Tainara Monteiro Maria, 13 anos, conta que se diverte durante a atividade. Aluna da 6ª série, ela tem baixa visão (enxerga sombras). "A maioria dos meus arremessos bate no aro e não entra, mas eu acertei uma vez", conta, comemorando. "É difícil acertar. Muitos dos meus colegas que enxergam também não conseguem." Renato Barbosa de Almeida, 14 anos, que cursa a 7ª série e também tem deficiência visual, aprova o jogo. "Eu gosto de Educação Física, principalmente quando tem futebol e basquete. Com o tapete e o bastão na aula de arremesso, eu também participo."



Além das propostas diversificadas, também podem fazer parte das aulas de Educação Física, nos conteúdos correspondentes, o estudo e o conhecimento de práticas específicas para deficientes. "Um bom exemplo é o reconhecimento das modalidades paraolímpicas, que crescem no Brasil", sugere Daniela.




Momento da roda


Em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, o Centro Educacional Sesc Ananindeua trabalha com inclusão desde 1995 e, atualmente, conta com dez crianças com deficiência em salas regulares. Na Educação Infantil, está Glenda de Moraes de Magalhães, 5 anos, que não anda e tem comprometimento motor.



Para que ela pudesse participar das várias atividades, a professora Andreza Roseane da Silva Gomes fez algumas adaptações no espaço. No momento da roda, por exemplo, quando a meninada se senta no chão, ela forma o círculo próximo da parede. Assim, com o uso de almofadas e travesseiros, Glenda pode ficar encostada e junto aos colegas. Nesse momento, a professora trabalha com fichas em que o nome dos pequenos é escrito. "Cada um pega a sua e coloca no quadro de chamada. Para que Glenda possa fazer isso como os demais, coloquei o quadro mais próximo ao chão. Ela se arrasta e dá conta da tarefa", conta Andreza. O objetivo da atividade é criar uma relação de identidade com os nomes. Em roda, a garotada conversa, ouve histórias, canta e trabalha sequências numéricas.



Outra adequação foi feita nas atividades diversificadas (ou cantos). Em geral, os pequenos trocam de mesa para realizar todas as propostas. Com a flexibilização adotada por Andreza, eles permanecem nos grupos e os diversos materiais percorrem as mesas. "Assim a Glenda não precisa se locomover e pode participar também." Nas atividades diversificadas, são trabalhados ao mesmo tempo jogos educativos, como quebra-cabeça, dominó e jogo da memória, leitura de histórias, desenho etc.



Segundo Liliane Garcez, coordenadora da área de Educação e do Serviço de Apoio à Inclusão Escolar da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em São Paulo, as atividades flexibilizadas evidenciam o ganho que a inclusão proporciona. "Os exemplos revelam quanto todos podem se beneficiar com a inclusão escolar se tiverem uma postura aberta e ética, já que ela pressupõe o respeito e a valorização das diferenças", analisa Liliane.



Escolas públicas urbanas têm acesso universal a computadores, mas só 6% os usam em salas de aula

Dados são da pesquisa TIC Educação 2013, que traça um panorama nacional do uso da tecnologia nas escolas em áreas urbanas.



Alunos da Escola Estadual Hermínia Calda, em Caxias, usam computadores no laboratório de informática: espaço ainda concentra o uso da tecnologia nas escolas 

RIO — As escolas brasileiras — públicas e privadas — das áreas urbanas estão fazendo um uso maior de computadores e da internet em atividades pedagógicas com os alunos. No entanto, na maioria dos colégios, a aplicação dessas ferramentas ainda permanece restrita a espaços como laboratórios de informática ou até, insolitamente, apenas às salas de professores, secretaria e diretoria. Ou seja, longe das salas de aula. É o que revela a pesquisa nacional TIC Educação 2013, divulgada ontem pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br). Para especialistas, uma integração maior desses recursos ao principal ambiente de ensino pode beneficiar estudantes e mestres, ainda que também represente desafios.



Realizado entre setembro e dezembro do ano passado, o levantamento analisou 994 escolas de cidades das cinco regiões do país — universo superior às 856 instituições avaliadas em 2012. Para esta edição, foram entrevistados presencialmente 939 diretores, 870 coordenadores pedagógicos, 1.987 professores e 9.657 alunos, a partir de questionários estruturados.



De acordo com a pesquisa de 2013, a presença de computadores nas escolas brasileiras é praticamente universal nas áreas urbanas. Enquanto, nas instituições públicas que dispõem de computadores, as máquinas de mesa estão presentes em todas, nas particulares o índice é de 99% (enquanto isso, crescem notebooks e tablets). Quanto à disponibilidade dos equipamentos para o uso de professores com os alunos, os percentuais também são consideráveis: 76% nas unidades públicas e 85% nas privadas.



Máquinas? Tem, na sala do diretor

Entretanto, apesar da presença dos equipamentos, muitos ficam longo do alcance dos estudantes: 89% das instituições públicas com computadores os têm na sala do coordenador pedagógico ou diretor; 85%, no laboratório de informática; e somente 6%, nas salas de aula. Já nas escolas particulares, os índices são de 93%, 71% e 23%, respectivamente.



Os laboratórios de informática mantém a hegemonia absoluta no uso de tecnologia em atividades desenvolvidas pelos professores em conjunto com os alunos. Na pesquisa, 76% dos mestres de escolas públicas disseram usar as máquinas para o ensino nos espaços específicos, enquanto 46% afirmaram usar a tecnologia nas salas convencionais. Nas escolas particulares, no entanto, os mestres que aplicam as ferramentas digitais nas salas de aula chegam a 70%.



Apesar de exaltar a larga presença dos computadores e da internet nas escolas, a coordenadora da TIC Educação, Camila Garroux, diz achar importante que as novas políticas públicas passem a focar agora a integração da tecnologia às práticas pedagógicas. Esse processo, ela explica, passa por levar as tecnologias da informação ao cotidiano de professores e alunos.



— A sala de aula é o ambiente onde ocorrem o ensino e o aprendizado diário. Por isso, é importante que a tecnologia esteja ao alcance dos professores e alunos nesse espaço. No passado, os laboratórios de informática tiveram a sua importância para as políticas públicas devido ao elevado valor das máquinas — explica Camila. — No entanto, com o barateamento da tecnologia e a tendência crescente da mobilidade, é importante que esses equipamentos passem a integrar mais as práticas pedagógicas. E isso acontece, principalmente, nas salas de aula.



Coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara também afirma ver com bons olhos uma maior integração dessas ferramentas ao cotidiano de professores e alunos. No entanto, ele ressalta que, além de benefícios, a experiência também traz desafios.


— A maior integração é benéfica aos estudantes, porque as ferramentas digitais já são parte da identidade das gerações mais jovens. Para os professores, isso também é positivo, porque lhes dá uma gama de recursos mais adequados à realidade dos alunos. No entanto, não há dúvida de que se trata de um grande desafio integrar essas ferramentas ao ensino nas classes.— afirma ele. — Ainda estamos aprendendo a lidar com o fato de o aluno estar hoje conectado o tempo todo, e isso, em muitos casos, é fonte de distrações.



Velocidade da rede ainda é obstáculo

Quanto ao acesso à internet nas escolas, a TIC Educação também mostra que ele já é praticamente universal, com 95% das instituições da rede pública e 99% da rede privada conectados. A velocidade de conexão, no entanto, ainda cria um abismo entre os dois tipos de escola: enquanto 52% das públicas declararam ter conexão de só até 2Mbps (qualidade aquém do ideal), nas particulares esse percentual cai a 28%.



Apesar do predomínio da velocidade baixa, as instituições públicas registraram uma melhora na tecnologia utilizada para acessar a rede: saltou de 57% para 71%, em apenas um ano, o percentual de escolas conectadas com redes sem fio.


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Outro destaque da pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) é o que trata dos tipos de máquina presentes nas escolas. Enquanto os computadores de mesa e portáteis registraram pouca alteração em relação ao ano anterior, os tablets saltaram de 2% para 11% nas escolas públicas — nas particulares, o índice é de 13%.


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Nesta edição, pela primeira vez desde que começou a ser realizada, em 2010, a TIC Educação incorporou novos indicadores que analisam o uso por professores dos recursos educacionais obtidos na web para as atividades com os alunos. Tanto nas escolas públicas como nas particulares, 96% deles disseram fazer uso de elementos buscados na rede para as aulas e, entre os elementos mais usados, estão imagens ou fotos, textos, questões de prova e vídeos.


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Apesar dos índices considerados positivos, os novos parâmetros também apontam para questões que podem ser melhoradas, como a utilização da internet pelos professores para a criação de conteúdos próprios para as aulas. Apenas 21% dos mestres em escolas públicas e 23% nas particulares já publicaram na rede algum conteúdo educacional que produziram para atividades com os alunos.


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Rio: R$ 17 milhões para informatizar escolas

Questionada sobre a situação das escolas estaduais no Rio de Janeiro no que toca ao uso das tecnologias de informação, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que vem promovendo mudanças curriculares para que os recursos tecnológicos estejam cada vez mais presentes no aprendizado dos alunos. Segundo a pasta, cerca de 96% das unidades escolares contam com laboratório de informática educativa. No entanto, a secretaria não especificou quantas unidades escolares esse percentual representa.


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Já a Secretaria municipal de Educação do Rio informou que todas as 1.006 escolas da rede contam com estações de computadores ligados à internet e afirma ter investido mais de R$ 17 milhões na implantação de novas tecnologias educacionais nas suas unidades nos últimos anos.


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Acostumado à disponibilidade e ao uso diário de computadores e internet com os seus alunos, o professor de artes e teatro Carlos Marapodi diz considerar esses instrumentos poderosas ferramentas para a construção do conhecimento.


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— Ter um computador em sala otimiza o ensino, com a possibilidade de pesquisas imediatas, além de trazer ferramentas que agilizam o trabalho, como o diário digital e o acompanhamento da evolução dos alunos — diz Marapodi, que leciona no Colégio Estadual José Leite Lopes, a Escola Nave, na Tijuca, onde há um computador com projetor em cada sala de aula, além de dez laboratórios de informática, graças a um convênio entre o estado e uma empresa de telecomunicações. 



— Uma escola do século XXI tem que ter as características deste tempo. Todos os avanços precisam estar no cotidiano da sala de aula.

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Colaborou (Leonardo Vieira)

Fonte: O Globo por Thiago Jansen e Eduardo Vanini

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Tecnologia: Postura Ergonômica

Novo dispositivo vibra quando sua postura está errada, visando à sua melhora e à prevenção de dores nas costas.


A nova invenção traz como objetivo melhorar a postura por meio de uma pequena vibração quando as pessoas ficarem em uma posição postural errada, o que pode ajudar a prevenir dores na região da coluna.

Ergonomia

“UpRight” é um dispositivo que é grudado na parte inferior das costas com um adesivo hipoalergênico (que não provoca alergia) suave. Os vários sensores do dispositivo vibram quando sua postura começa a piorar. Ele foi projetado para combater a "epidemia da postura ruim" - um fenômeno causado pelo grande número de horas que passamos sentados de qualquer jeito na frente dos computadores.


Má postura não só causa dor nas costas, mas tem efeitos negativos sobre a respiração, a função dos órgãos internos e até mesmo na sua produtividade. Ao fornecer lembretes com vibrações suaves para sentar-se ereto, espera-se que isso possa ser um estímulo diário da importância de uma coluna reta. 


Ele pode até mesmo se conectar a um aplicativo móvel especial, que tem um programa de treinamento individual desenvolvido por especialistas. Os usuários podem ver metas diárias, recebem análises de postura ou estatísticas. O programa pode também ajudar os usuários a dominarem a sua postura sem o dispositivo depois de apenas algumas semanas.

O criador e fundador do dispositivo, Oded Cohen, disse: "A ideia para o UpRight veio de muitos anos atrás, quando eu queria ajudar minha mãe com seu hábito de curvar equivocadamente a coluna. Infelizmente, eu demorei muito tempo. No ano passado, minha mãe começou a sofrer de dores nas costas e agora precisa de ajuda de medicamentos", disse Oded.


UpRight tem uma bateria de quatro dias, uma porta USB para carregar e bluetooth embutido. O seu design inteligente de silicone pesa apenas 30 gramas e mede apenas 10 centímetros de comprimento. O valor é estimado em pouco mais de R$ 300 e está previsto para ser lançado no mercado em julho de 2015.

Fonte: R7 | Jornal Ciência por Priscila Nayade


Ergonomia no trabalho
Importante para evitar desgastes e acidentes

A ergonomia é fator determinante para evitar desgastes e acidentes de trabalho. No entanto, não é apenas este ambiente que deve ser observado. As escolas também devem receber atenção para que estejam dentro dos padrões ergonômicos e não causem danos físicos aos seus alunos.


Leia matéria completa e descubra as regras básicas da ergonomia.

Fonte: Cequipel

10 Razões Pelas Quais Aparelhos Móveis
Devem Ser Proibidos Para Crianças Menores de 12 Anos

A Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de Pediatria afirmam que crianças de 0 a 2 anos não devem ter nenhuma exposição à tecnologia, crianças de 3 a 5 anos devem ser limitadas à uma hora de exposição por dia e crianças e adolescentes de 6 a 18 anos devem ser restritas a duas horas por dia (AAP 2001/13, CPS 2010). 


Crianças e jovens usam de quatro a cinco vezes a quantidade de tecnologia recomendada, provocando consequências graves e, em muitos casos, colocando suas vidas em risco (Fundação Kaiser 2010, Active Healthy Kids Canada 2012). Aparelhos eletrônicos móveis (telefones celulares, tablets, jogos eletrônicos) aumentaram muito o acesso e uso de tecnologia, especialmente por crianças muito pequenas (Common Sense Media, 2013). Como terapeuta ocupacional pediátrica, convoco pais, professores e governos a proibir o uso de todos os mobiles para crianças com menos de 12 anos. Seguem dez razões, todas apoiadas em pesquisas, para justificar essa proibição. Para ter acesso às pesquisas com referências, procure o Zone'in Fact Sheet no site zonein.ca.


1. Crescimento cerebral acelerado
Entre 0 e 2 anos de idade, o cérebro da criança triplica de tamanho, e ele continua em estado de desenvolvimento acelerado até os 21 anos de idade (Christakis 2011). O desenvolvimento cerebral infantil é determinado pelos estímulos do ambiente ou a ausência deles. Já foi comprovado que o estímulo a um cérebro em desenvolvimento causado por superexposição a tecnologias (celulares, internet, iPad, TV) é associado ao déficit de funcionamento executivo e atenção, atrasos cognitivos, prejuízo da aprendizagem, aumento da impulsividade e diminuição da capacidade de se autorregular, por exemplo, acessos de raiva (Small 2008, Pagini 2010).


2. Atraso no desenvolvimento
O uso de tecnologia restringe os movimentos, o que pode resultar em atraso no desenvolvimento. Hoje uma em cada três crianças ingressa na escola com atraso no desenvolvimento, o que provoca impacto negativo sobre a alfabetização e o aproveitamento escolar (HELP EDI Maps 2013). A movimentação reforça a capacidade de atenção e aprendizado (Ratey 2008). O uso de tecnologia por menores de 12 anos é prejudicial ao desenvolvimento e aprendizado infantis (Rowan 2010).

3. Obesidade epidêmica
Existe uma correlação entre o uso de televisão e videogames e o aumento da obesidade (Tremblay 2005). Crianças às quais se permite que usem um aparelho digital no quarto têm incidência 30% mais alta de obesidade (Feng 2011). Uma em cada quatro crianças canadenses e uma em cada três crianças americanas são obesas (Tremblay 2011). 30% das crianças com obesidade vão desenvolver diabetes, e os obesos correm risco maior de AVC e ataque cardíaco precoce, resultando em grave redução da expectativa de vida (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, 2010). Em grande medida devido à obesidade, as crianças do século 21 talvez formem a primeira geração da qual muitos integrantes não terão vida mais longa que seus pais (Professor Andrew Prentice, BBC News 2002).

4. Privação de sono
60% dos pais não supervisionam o uso que seus filhos fazem de tecnologia, e 75% das crianças são autorizadas a usar tecnologia no quarto de dormir (Fundação Kaiser 2010). 75% das crianças de 9 e 10 anos têm déficit de sono em grau tão alto que suas notas escolares sofrem impacto negativo (Boston College 2012).

5. Doença mental 
O uso excessivo de tecnologia é um dos fatores responsáveis pelas incidências crescentes de depressão infantil, ansiedade, transtorno do apego, déficit de atenção, autismo, transtorno bipolar, psicose e comportamento infantil problemático (Bristol University 2010, Mentzoni 2011, Shin 2011, Liberatore 2011, Robinson 2008). Uma em cada seis crianças canadenses tem uma doença mental diagnosticada, e muitas tomam medicação psicotrópica que apresenta riscos (Waddell 2007).

6. Agressividade 
Conteúdos de mídia violentos podem causar agressividade infantil (Anderson, 2007). A mídia de hoje expõe as crianças pequenas cada vez mais violência física e sexual. O game "Grand Theft Auto V" retrata sexo explícito, assassinato, estupros, tortura e mutilação; muitos filmes e programas de TV fazem o mesmo. Os EUA classificaram a violência na mídia como Risco à Saúde Pública, devido a seu impacto causal sobre a agressividade infantil (Huesmann 2007). A mídia informao uso crescente de restrições físicas e salas de isolamento para crianças que exibem agressividade descontrolada.

7. Demência digital
O conteúdo de mídia que passa em alta velocidade pode contribuir para o déficit de atenção e também para a redução de concentração e memória, devido ao fato de o cérebro "podar" os caminhos neurais até o córtex frontal (Christakis 2004, Small 2008). Crianças que não conseguem prestar atenção não conseguem aprender.

8. Criação de dependência
À medida que os pais se apegam mais e mais à tecnologia, eles se desapegam de seus filhos. Na ausência de apego parental, as crianças podem apegar-se aos aparelhos digitais, e isso pode resultar em dependência (Rowan 2010). Uma em cada 11 crianças e jovens de 8 a 18 anos é viciada em tecnologia (Gentile 2009).

9. Emissão de radiação
Em maio de 2011 a Organização Mundial de Saúde classificou os telefones celulares (e outros aparelhos sem fios) como risco de categoria 2B (possivelmente carcinogênico), devido à emissão de radiação (OMS 2011). Em outubro de 2011, James McNamee, da Health Canada, lançou um aviso cautelar dizendo: "As crianças são mais sensíveis que os adultos a uma série de agentes, porque seus cérebros e sistemas imunológicos ainda estão em desenvolvimento." (Globe and Mail 2011). Em dezembro de 2013 o Dr. Anthony Miller, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Toronto, recomendou que, com base em pesquisas novas, a exposição a frequências de rádio seja reclassificada como risco de categoria 2A (provavelmente carcinogênico), não 2B (possivelmente carcinogênico). A Academia Americana de Pediatria pediu uma revisão das emissões de radiação de campo eletromagnético de aparelhos de tecnologia, citando três razões relativas ao impacto sobre as crianças (AAP 2013).

10. Insustentável
O modo em que as crianças são criadas e educadas com a tecnologia deixou de ser sustentável (Rowan 2010). As crianças são nosso futuro, mas não há futuro para crianças que fazem uso excessivo de tecnologia. É necessária e urgente uma abordagem de equipe para reduzir o uso de tecnologia pelas crianças.


As Diretrizes de Uso de Tecnologia para crianças e adolescentes, vistas abaixo, foram desenvolvidas por Cris Rowan, terapeuta ocupacional pediátrica e autora de Virtual Child; o Dr. Andrew Doan, neurocientista e autor de Hooked on Games; e a Dra. Hilarie Cash, diretora do Programa reSTART de Recuperação da Dependência da Internet e autora de Video Games and Your Kids, com contribuições da Academia Americana de Pediatria e da Sociedade Pediátrica Canadense, no intuito de assegurar um futuro sustentável para todas as crianças.

Tabela Crianças



Fonte: Info Exame | Notícias 

Inovação
Prancheta Informatizada

Grupo Cequipel, por meio do seu braço tecnológico a Oppitz Soluções Tecnológicas, lançou um produto que promete facilitar o processo de desenvolvimento de projetos: desenvolve primeira prancheta informatizada do mundo!

Prancheta Informatizada

O novo produto tecnológico une função 2 em 1: fechada é prancheta de desenho com quatro níveis de inclinação e aberta é computador de alto desemprenho para produção de projetos gráficos.

Prancheta Informatizada

Inovação e tecnologia de ponta para os processos didáticos. Genial, não é mesmo?

Fonte: Cequipel